A vacinação contra a brucelose é obrigatória e notificada pela Adepará.




Produtores rurais do município estão recebendo suporte técnico e acompanhamento veterinário especializado da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) para a vacinação contra a brucelose bovina. Os trabalhos de hoje, 22 de maio, aconteceram na fazenda do seu Adenil de Souza, em Palmares Sul. A iniciativa visa garantir a saúde do rebanho, prevenir problemas reprodutivos e evitar prejuízos econômicos aos criadores, além de ser uma medida crucial de saúde pública, já que a doença é uma zoonose.
O médico veterinário Rodrigo Mateus, da Sempror, destaca a importância da vacinação. “Estamos aqui acompanhando o processo de vacinação e de prevenção contra a brucelose bovina. É uma bactéria que se aloja no trato reprodutivo do animal, então a importância da vacina da brucelose é prevenir que esses animais tenham esse futuro problema reprodutivo”, explica. Ele detalha que a vacina B19 é aplicada em fêmeas de três a oito meses de idade, com dose de 2 ml. Após a vacinação, o rebanho é carimbado na ganache do lado esquerdo.
Rodrigo também enfatizou que a vacina deve ser aplicada por veterinário ou por um agente vacinador que tenha curso e a licença para vacinar, pois se trata de uma vacina viva e o manuseio precisa ser correto para surtir os efeitos necessário.
A vacinação contra a brucelose é obrigatória e notificada pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Animais de três a oito meses devem ter a compra e a vacinação certificadas na propriedade, com o atestado levado à Adepará para confirmação. Produtores que não cumprirem a exigência estão sujeitos a multas.
Adenil de Souza, produtor rural beneficiado pelo serviço da Sempror, ressalta a necessidade de cumprir as exigências sanitárias. “Tem que vacinar, tem que fazer tudo que o governo pede, se não acompanhar a gente fica para trás. Não adianta. Se você fugir, a gente fica para trás. Aí depois você não vende o leite, fica com dificuldade para vender os produtos”, afirma.


Nívia Zandonade, veterinária da Adepará, reforça o alerta aos produtores. “Amigo produtor, temos que vacinar o nosso rebanho para a brucelose. Lembrando que são as bezerras fêmeas de três a oito meses, mesmo tendo uma única bezerra durante o ano”, orienta. Ela frisa que a vacina é viva e exige acompanhamento de um médico veterinário. As revendas disponibilizam esse profissional para liberar o receituário e a nota fiscal, que devem ser apresentados na Adepará para a confirmação e baixa no rebanho, evitando o bloqueio do cadastro do produtor. A brucelose também é uma preocupação para a saúde humana, pois pode ser transmitida pelo consumo de leite e derivados contaminados.
Prevenção e apoio contínuo da Prefeitura de Parauapebas
A zootecnista Acaína Kiss, servidora da Sempror, destaca a parceria da secretaria com os produtores rurais e a importância do Projeto Leite a Pasto, que oferece assistência técnica continuada e sem custo. Ela exemplifica o caso do produtor Adenil, que desenvolve atividade leiteira e recebeu apoio da prefeitura.
“A equipe da secretaria acompanha seu Adenil para que tudo saia de acordo com as normas sanitárias, e ele não venha a ter prejuízo em sua produção. A Secretaria está preparada para dar apoio no campo”, explica a servidora.

Produtores rurais que desejam ter acesso ao serviço de vacinação e à assistência técnica podem procurar a Sempror, realizar seu cadastro e participar do programa.
Reportagem: Ana Freitas
Fotos: Irisvelton Silva
Assessoria de Comunicação/PMP 2025