Levantamento ajuda a definir as diretrizes para o Plano Específico de Reassentamento (PER).
Ao longo da última semana, a Prefeitura de Parauapebas, por meio do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), realizou o cadastramento social das famílias que residem nas possíveis áreas de intervenção de obras da 3ª Etapa do Projeto Igarapé Ilha do Coco. O objetivo principal é conhecer o perfil social dessas famílias por meio de um mapeamento quantitativo e qualitativo.
“Esse é o momento em que os cadastradores sociais vêm a campo para coletar as informações prévias desses moradores, relacionadas às identificações pessoais, questões ambientais e também às informações de infraestrutura dos imóveis”, explica Anne Amorim, assistente social do Prosap.
A equipe técnica cadastrou, aproximadamente, 60 famílias, que estão distribuídas entres os bairros Jardim Canadá, Da Paz, Guanabara e Paraíso. O cadastro social serve também para que o programa identifique quais são as carências habitacionais dos moradores, correlacionando os aspectos de renda, de saneamento básico e de educação que, posteriormente, irão subsidiar o diagnóstico social e definir as diretrizes do Plano Específico de Reassentamento (PER).
“Todos os cadastradores sociais passam por um processo de capacitação, onde falamos a respeito dos aspectos sociais e ambientais da área de interferência das obras, além de orientá-los a respeito de como abordar o morador e como eles devem se comportar na hora de conversar com as pessoas”, esclarece Zita Bogea, assistente social do Prosap que também coordena o trabalho.
Na entrevista, os cadastradores sociais preenchem formulários com a identificação dos titulares dos imóveis, o perfil socioeconômico das famílias, as características físicas dos imóveis e, ainda, questionamentos relacionados ao saneamento básico e à saúde no ambiente comunitário.
Texto: Nara Moura
Fotos: Orion Lima
Assessoria de Comunicação/PMP