Alunos no 5º Ano assistem a longa-metragem sobre temática ambiental; ação faz parte do Programa de Educação Ambiental e Sanitária (PEAS) e visa sensibilizar o público escolar.

E se uma ver uma árvore de verdade fosse algo raro? Essa reflexão foi possível, na manhã desta quarta-feira, 24, para os alunos do 5º Ano da Escola Municipal Paulo Fonteles de Lima, no bairro Rio Verde. Reunidos no auditório da escola, a manhã foi dedicada ao cinema, regado com muita pipoca e refrigerante, tudo para prender a tenção dos alunos ao filme com temática ambiental: O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida.

A exibição do filme faz parte do Projeto Cine Verde desenvolvido pelo Programa de Educação Ambiental e Sanitária (Peas) que, por sua vez, integra o Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap).

“O Cine Verde faz parte do Programa de Educação Ambiental e Sanitária [Peas] e ele vem com uma pegada diferente: trabalhar de uma forma lúdica com as questões ambientais. Como a partir desse mês [agosto], normalmente, a gente tem uma intensificação das queimadas no município, então selecionamos um filme para que possamos trabalhar de uma forma lúdica com as crianças e sensibilizá-las”, explica a coordenadora do Peas/Prosap, Lana Nunes.

Atuando há 15 anos na rede pública de ensino de Parauapebas, Francisco Araújo, falou sobre a importância de envolver as crianças e os pré-adolescentes com os temas ambientais.  “Na própria sala de aula, a gente tem trabalhado exatamente esse tema. O filme é uma ótima iniciativa, no qual vemos um apelo, realmente, educativo. O filme questiona: e se não tivéssemos mais árvores? E, hoje, nós ainda temos esse privilégio de ter. É uma maneira de sensibilizar essas crianças, porque, às vezes, nós somos conscientes, porém não temos a sensibilidade de praticar e ser parte dessa proteção ao meio ambiente”, destacou o professor.

“Achei o filme muito bom e esperançoso. Ele nos ensina a parar de queimar as árvores, para a gente ter menos poluição”, disse a aluna de 10 anos Camily Leite.

“O filme mostra não só a questão da poluição do ar, mas também a poluição da água, a questão dos resíduos sólidos, do consumo exagerado. Por meio dessa temática, a gente consegue trabalhar com as crianças os diferentes temas e estendê-los para os pais, escola e professores”, enfatizou Lana Nunes.

De acordo com a coordenadora, a ideia é que até o final de 2022, outras escolas também recebam o projeto Cine Verde, além de outros públicos.  “Dentro do programa [Peas], nós não trabalhamos somente com as escolas, mas temos diferentes públicos-alvo. Hoje, aqui, a gente tá trabalhando com os alunos, mas já houve a solicitação para trabalharmos com os professores. Na Escola Eduardo Angelim, por exemplo, trabalhamos com os professores com o projeto Prosap na Prática. Levamos os professores em algumas obras do Prosap e mostramos para eles os benefícios das obras, o que vem sendo executado e ouvimos suas sugestões”.  

Peas

 Definido como um conjunto de proposições, ações e metodologias para uma educação ambiental local, o Peas tem o propósito transformar a preocupação ambiental em prática, baseada nas questões experimentadas pela população no seu cotidiano.

Em suas ações, o Peas trabalha com quatro principais eixos temáticos:

• Educação Ambiental para a Proteção dos Ativos Instalados;
• Educação Ambiental Local;
• Educação Sanitária e Ambiental para as Áreas de Reassentamento e Diretamente Afetadas/ Beneficiadas pelas Obras;
• Educação Sanitária e Ambiental para trabalhadores das obras.

Texto e Foto: Nara Moura – Prosap
Foto: Órion Lima – Ascom/PMP
Assessoria de Comunicação