Para a gerente de Relacionamentos com Comunidades da Vale, Andréia Andrade, investir no desenvolvimento das comunidades próximas aos empreendimentos da mineradora é um dos compromissos da empresa.

“A gente sentou com a comunidade, fizemos um plano de relacionamento e de investimento, entendemos qual era a vocação dessa comunidade e chegamos nessa obra, em parceria com a prefeitura e a cooperativa, pra que a gente possa potencializar a produção de farinha na região”, destaca a gestora.  

O processamento da mandioca é uma atividade de subsistência, mas também se desponta com forte perspectiva econômica para os 30 agricultores cadastrados na cooperativa local.

De acordo com a presidente da Coopa, Cleonice dos Santos, conhecida popularmente como dona Cleó, a entidade existe há 14 anos e agora, com a inauguração da fábrica de farinha, vai potencializar a rentabilidade da produção. “Pra mim, é uma honra, uma gratidão muito grande. O desafio é enorme, mas nós estamos vencendo e vamos vencer e chegar lá, pois nós queremos produzir para atender o mercado”, enfatiza dona Cleó.

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), dá suporte para os pequenos produtores de farinha com o fornecimento de mudas de maniva e assistência técnica para adubação, espaçamento, correção de solo, capina, dentre outros.

E para que os produtores de farinha estejam devidamente regularizados e coloquem no mercado, um produto inspecionado e sem risco à saúde, a prefeitura viabilizou o registro da Fábrica de Farinha da Palmares II na Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará). 

“É a primeira fábrica aqui das regiões Sul e Sudeste do Pará a produzir farinha de mandioca com registro. Ou seja, possibilitando a comercialização nos diferentes supermercados, mas também a partir de agora, abrindo as portas pro debate, para entregar essa produção também na nossa merenda escolar”, informa Milton Zimmer, titular da Sempror.