
Seu Raimundo Vieira dos Santos faz parte de uma das 160 famílias beneficiadas na região da VS Rio Novo. Ele trabalha com a esposa e o filho, já colheu e vendeu 120 sacas e espera finalizar a colheita com um total de 300.




“Tendo a gradeação da terra, pra mim já está de bom tamanho. Os técnicos sempre vêm aqui, juntam a gente e orientam no que nós precisamos”, destacou Vieira.

Uma das primeiras ações da Sempror foi dialogar com os produtores, colocar em funcionamento os poucos equipamentos deixados pela gestão anterior e organizar um cronograma para viabilizar os serviços de gradeação (nivelamento) da terra — primeiro passo para iniciar o plantio de culturas de ciclo curto, como milho, melancia e feijão.


Quando a equipe de reportagem chegou à área do seu Raimundo, o carro estava quase cheio, e a carga já tinha destino certo.
“Nós já temos o comprador certo. Todo esse milho vai só para uma mão; nós vendemos direto para um comprador só”, disse. E complementou: “Chega muita gente pra comprar assim, particular, comprar de pouquinho, mas nós já temos nossas entregas grandes. O comprador negocia o preço e, aí, quando a gente entrega, ele paga, sem nenhum problema”, explicou o produtor.



O secretário de Produção Rural, Genésio Filho, está satisfeito porque a pasta vem contribuindo para melhorar a colheita dos produtores. “Não adianta só a gente gradear a terra e não produzir; não adianta também a gente produzir e não vender. Estamos pensando em toda a cadeia. Agora, vamos trabalhar também para que o senhor consiga continuar vendendo com preço justo, inclusive para a merenda das escolas municipais”, ressaltou Genésio.
Além do programa de mecanização, a secretaria ainda ofertou outros serviços nos 100 dias de trabalho de verdade


Mais de 300 famílias foram atendidas no período. Foram 340 horas de trabalho, que incluíram a assistência de uma equipe multidisciplinar formada por engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários e em agroindústria, que contribuem diretamente para o sucesso das colheitas nas comunidades que trabalham com a agricultura familiar.


Mas, antes da colheita, veio a distribuição de 14.250 mudas de cacau, tamarindo, moringa, pau-preto e caju, que vão gerar frutos e sombras em chácaras e sítios de Parauapebas.

E também teve o Serviço de Inspeção Municipal. Mais de 9 mil animais foram abatidos nos 100 dias da nova gestão, mantendo o foco na proteção da saúde da população e na garantia de produtos seguros para os consumidores.
Reportagem: Andréa Reis
Fotos: Fábio Dub e acervo Sempror
Assessoria de Comunicação PMP/2025