SEMMU REALIZA BLITZ DAS FLORES NA UFRA

publicado: 24/08/2018 17h01

A primeira “Blitz das Flores” da campanha “Agosto Lilás” realizada pela Secretaria Municipal da Mulher (Semmu) foi realizada no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) em Parauapebas. Este ano, a ação foi descentralizada e espalhada por diversos pontos da cidade, para distribuição de flores e panfletos que alertam sobre os direitos das mulheres e informam sobre os serviços prestados pela rede de atendimento à mulher no município.

Alunos, professores e servidores foram abordados ao passarem pelos portões da universidade. Além disso, os multiplicadores da campanha de combate à violência doméstica contra a mulher também promoveram oficinas socioeducativas nas salas de aula. Com uma rápida dinâmica, os alunos participaram de uma gincana que aborda os aspectos da Lei Maria da Penha, e ao final foram convidados para multiplicarem essas informações.

“Achei muito interessante. Na maioria das vezes a gente não sabe os nossos direitos, não sabemos onde a gente pode encontrar ajuda e realmente eu conheço muitas mulheres que já passaram por isso e a gente não sabe como direcionar. Essa campanha é muito boa. Elas informaram onde a gente pode ir, quem procurar, os números, deram o caminho para que a gente possa procurar ajuda. Achei muito importante, até parabenizei a iniciativa na sala”, disse a aluna Jamili Mendonça.

A professora Josilene Mendes foi uma das coordenadoras da Blitz das Flores na Ufra. “Esse tipo de legislação temos que difundir para o máximo de público possível. A violência doméstica (contra a mulher) acontece desde as classes mais baixas até as classes mais altas. Então, quanto mais a gente tiver conhecimento sobre isso e difundir esses conhecimentos com relação à legislação e os mecanismos de proteção às mulheres é melhor”, assinalou a professora.

DENUNCIE! LIGUE 180

Há quem pense que a violência contra a mulher seja apenas a violência física, mas além desta existem outros seis tipos de violência: a moral, a psicológica, a sexual, a patrimonial, a virtual e a violência emocional. A mulher vítima de qualquer tipo de violência deve procurar a Delegacia da Mulher (Deam) e denunciar o agressor.

Como há vítimas que se recusam a denunciar por medo, vergonha e outros motivos, amigos, colegas de trabalho e vizinhos também podem fazer a denúncia sem precisar se identificar. Com isso, é possível evitar tragédias.Para orientações e apoio psicossocial, a vítima também pode se dirigir ao Centro de Referência da Mulher (CRM).  

Peça ajuda, denuncie! Ligue 180.  

 

Texto: Rayssa Pajeú
Fotos: Bruno Cecim
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP

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