REAL COMUNIDADE E FÊNIX SÃO OS PRIMEIROS CAMPEÕES DA COPA DE FUTSAL DA CMJ

publicado: 03/07/2017 17h29

O Real Comunidade, na categoria masculino, e o Fênix, no feminino, foram os primeiros campeões da Copa de Futsal promovida pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Coordenadoria Municipal da Juventude. Foi a primeira de muitas outras copas que a CMJ irá realizar. “A partir deste ano, a Copa de Futsal está inserida no calendário oficial da prefeitura”, informou o coordenador da Juventude, Rafael Ribeiro.

As partidas das semifinais e a final ocorreram no sábado, 01, no Ginásio Poliesportivo. Os campeões receberam, cada um, R$ 1 mil mais troféus e medalhas. O vice-campeonato ficou com o Atlanta (masculino) e Harpia (feminino), que receberam R$ 500 e também troféus e medalhas.

Os artilheiros da 1ª Copa de Futsal foram Daniel Almeida, do Barcelona, com dez gols, e Leyde Dayana Costa de Souza, do Fênix, com sete gols e que, ao lado das amigas jogadoras, comemorou muito o troféu que recebeu. A premiação foi entregue pelo coordenador da CMJ e pelo secretário municipal de Esporte e Lazer (Semel), Laoreci Diniz, parceiro do evento. A Guarda Municipal garantiu a segurança do campeonato.

Foram 45 dias de competição. Nada menos que 126 equipes se inscreveram das quais 106 masculinas e 20 femininas, com jovens com idade entre 15 e 29 anos. “Acredito que esse foi o maior torneio de futsal de Parauapebas em número de equipes”, contabilizou Rafael Ribeiro.

A primeira fase foi realizada em vários bairros e tudo dentro de regras, regulamentos e chaves dos jogos aprovados em reuniões técnicas. Os jogos foram arbitrados por Célia Rocha e Nelson Ned, que mostraram que não estavam ali para brincadeira. Teve jogador que recebeu cartão vermelho da juíza porque chegou ao banco de reservas reclamando da arbitragem.

VISIBILIDADE E INTERAÇÃO

Apesar de amadores, os jogadores levaram tudo muito a sério. Os técnicos e técnicas ficavam naquela tensão e expectativa. E era grande a vibração a cada gol bem como os gritos para melhorar as jogadas. Um técnico saiu do espaço destinado a ele e lá veio o cartão amarelo de Célia Rocha.

No último dia, o público foi pequeno, mas grande foi o barulho da charanga bem como a satisfação dos jogadores. “Essa copa é uma das melhores coisas que já fizeram”, opinou o eletricista Leandro Vieira, do time Imperial, que na semifinal perdeu de 4×2 para o Real Comunidade.

Assim como Leandro, os demais jogadores celebraram a realização da copa. Thaís Sales, 21 anos, projetista e capitã do Fênix acredita que o evento dará mais visibilidade ao futsal de Parauapebas, principalmente o feminino. “Todo evento de esporte feminino é bem-vindo, e o futsal é muito carente de visibilidade. Isso aqui foi muito bacana”, atestou a jogadora.

Criado há três anos, o Fênix já participou de campeonatos em outros municípios, como Goianésia do Pará, Redenção, Belém e Tailândia. E qualquer garota pode treinar com o time, na Escola Josias Leão, no bairro Maranhão. O treino é às segundas e quartas-feiras, às 19h30.

Capitão do Real Comunidade, o estudante Roger Gabriel Rabelo Cruz já fala como profissional. “Foi uma disputa bem acirrada. Nem fácil. Nem difícil. O importante é que todo mundo foi respeitado. Isso que vale”, disse ele. No início, contou Roger, o time jogava só por brincadeira. Todos eram amigos, do bairro Altamira, que viam no futsal uma forma de se encontrar e interagir.

“Mas o time foi se definindo e agora partimos para torneios grandes. E a gente sempre ganha, direto”, afirmou o capitão. jogadores apontaram algumas falhas no torneio, como a demora para a realização da final. Mas nada que a segunda edição da copa não possa corrigir, como afirmou Rafael Ribeiro. “Tivemos erros, mas tivemos ainda mais acertos. A 2ª Copa, em fevereiro de 2018, será bem melhor do que essa”, adiantou o coordenador da CMJ.

O maior objetivo do evento, arrematou Rafael Ribeiro, começou a ser conquistado: incentivar jovens e adolescentes à prática do esporte e estimular as comunidades a se interagir, o que foi muito bem assimilado pelos atletas. Para a universitária Evany Félix Chaves, capitã do Hárpia, “valeu a pena” participar da 1ª Copa de Futsal da CMJ. “Todo mundo se interagiu e tivemos espaço para nossos treinos. Tudo foi muito bom”, afirmou.

Texto: Hanny Amoras
Fotos: Bruno Cecim e Piedade Ferreira
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP

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