Programa Mais Peixes fortalece a cadeia produtiva da piscicultura em Parauapebas

publicado: 04/06/2021 14h47

De acordo com estimativas levantadas pela Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), o município deve comercializar em 2021 mais de duas mil toneladas de peixes

Para incentivar a produção de peixes no município, fortalecer a cadeia produtiva da piscicultura e ajudar Parauapebas a se tornar polo de referência na produção desse produto, a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) apoia piscicutores com assistência técnica continuada, ajudando a ampliar a qualidade e o volume de peixes produzidos no município.

O apoio é dado por meio do programa Mais Peixes, que atende atualmente 100 piscicultores, um deles é o Wilson Rodrigues, que tem uma propriedade na região do Cedere I onde cria peixes e também investe na comercialização de formas jovens (alevinos e juvenis), um nicho de mercado em crescimento dentro da piscicultura.  

“Sem o apoio da Sempror a gente não alcançaria os resultados. Nossa meta agora é instalar um laboratório para desenvolvermos a criação de alevinos em nossa propriedade e comercializarmos, contando sempre com as orientações dos técnicos que nos acompanham”, explica Wilson.  

De acordo com a zootecnista Natália Medeiros, coordenadora do programa de piscicultura, em 2021 o foco de atendimento do programa é para os produtores que já desenvolvem a produção de peixes, “quem já está no segmento da piscicultura pode nos procurar que temos uma equipe técnica preparada para atender”, afirma.

Quem tem interesse em começar a produzir peixes deve procurar a Sempror para receber orientações sobre o suporte disponibilizado pela prefeitura, contrapartidas do produtor e inscrição no programa para ser atendido a partir do ano que vem.

Assistência técnica

O programa Mais Peixes conta com uma equipe multidisciplinar que realiza a assistência técnica de acordo com um cronograma que prevê visita a cada 30 dias às propriedades assistidas.

“Fazemos o monitoramento da água, avaliamos a densidade de peixes, biometria e orientamos o produtor para que tenha noção do tipo de ração adequada e a quantidade que deve ser colocada. Esses parâmetros são necessários para que o produtor tenha resultados com a criação de peixes”, explica Erasmo Rodrigues, engenheiro agrônomo e integrante da equipe de assistência técnica do programa.

Legalização ambiental

De acordo com os dados da Sempror, Parauapebas produz anualmente 450 toneladas de peixes, porém mais de 2.000 toneladas são comercializadas. O consumo interno é bem maior que o volume de produção local, por isso outros municípios e até mesmo outros estados abastecem o mercado de peixes de Parauapebas.

O desafio é ampliar a produção local para atender o consumo interno e também comercializar o produto fora do município, fomentando a economia e o fortalecimento da cadeia produtiva. Por isso, além de dar suporte técnico, a prefeitura busca ajudar produtores no processo de legalização ambiental de tanques de piscicultura.

“O produtor com o licenciamento ambiental consegue atender grandes clientes, como redes de supermercados. Estamos firmando uma parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) para ajudar os piscicultores nesse processo de licenciamento”, garante Milton Zimmer, titular da Sempror.

 

Texto: Karine Gomes

Fotos: Renato Rresende

Assessoria de Comunicação/PMP

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