PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL VIAJAM PELA HISTÓRIA DE CARAJÁS

publicado: 14/08/2018 15h28

Professores de Parauapebas das disciplinas de Geografia, História e Ensino Religioso, das escolas do campo, estão sendo beneficiados com o projeto “Caminhos da Fronteira Carajás”, que proporciona a eles aquisição de novos conhecimentos e vivências por meio de várias atividades como palestras e visitas de campo relacionadas à temática.

A última ação ocorreu sexta-feira, 10, quando os educadores conheceram a Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) e tiveram aulas interativas em diversos espaços daquela entidade, como o museu, o arquivo público e o setor de Arqueologia, entre outros.

Eles participaram também da palestra “Caminhos da Fronteira de Carajás: Conhecendo Nosso Território e Sua Reorganização Espacial ao Longo das Últimas Décadas do Século 20”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Marcelo Barbosa, mestre em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e pelo geógrafo Ginno Peréz, mestre em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Durante o encontro, também foi realizada uma reflexão sobre como tornar o conhecimento científico da região em conhecimento didático para os ciclos finais, trabalho mediado pelas coordenadoras pedagógicas Rebeca Valquíria (geógrafa) e Yanna Arrais (historiadora), ambas do setor de Educação do Campo da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O professor de Geografia Glauco Araújo, da Escola Antônio VIlhena, é um participante assíduo das formações. Segundo ele, o novo formato torna os encontros muito mais proveitosos e atrativos. “É valido adquirirmos novos conhecimentos acerca da região e podermos repassar isso a nossos alunos”, explica o educador, lembrando que vários dos docentes da rede de ensino não são oriundos da região e precisam se apropriar de informações sobre a dinâmica de Carajás.

“Temos uma história muito rica e precisamos nos apropriar desse conhecimento para levá-lo a outras pessoas, inclusive aos nossos alunos”, afirma a professora Ana Cleide, que leciona nas escolas Monteiro Lobato e Gonçalves Dias. A educadora reforça que o projeto deve continuar.

Texto: Messania Cardoso com colaboração de Rebeca Valquíria
Fotos: Semed
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP
{gallery}/Fotos2018/SEMED2/CAMINHOCARAJAS{/gallery}