Prefeitura de Parauapebas fortalece produção de hortas em sete assentamentos rurais

publicado: 04/06/2020 18h44

Coordenadas pela Fetraf, áreas recebem mecanização agrícola e insumos,

que garantem renda para duas mil famílias.

 

Um novo projeto para o desenvolvimento da olericultura e agricultura familiar foi iniciado nesta quarta-feira, 3, nos acampamentos localizados no Nova Esperança 2, União, Nova Conquista 1 e 2 e Recanto da Serra, coordenados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf). A Prefeitura de Parauapebas vai intensificar a implantação de hortas em sete assentamentos rurais do município.

Na primeira fase do projeto, a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) disponibilizou cinco tratores, operadores e equipamentos para a preparação do solo nas primeiras comunidades beneficiadas. Além da mecanização, os agricultores receberão insumos como calcário, sementes e assistência técnica especializada.

Somente em 2019, a Sempror bateu a meta no atendimento de 630 hectares e 830 famílias beneficiadas com sistematização de áreas para plantio, assistência técnica e insumos voltados apenas para produção de espécies hortícolas.

Segundo o titular da Sempror, Elson Cardoso, a ampliação do serviço para mais comunidades vai superar os resultados alcançados no ano passado. “Com a implantação desse projeto, a olericultura no município terá ganho de eficiência na produção de espécies hortícolas, com ênfase nas de maior valor econômico agregado, o que significa mais renda para as famílias”, aponta o secretário.

Para a presidente estadual da Fretaf, Viviane Oliveira, o fomento para preparação do solo, sementes, calcário e assistência técnica significa mais qualidade na produção e aumento na renda das duas mil famílias atendidas nos assentamentos.

“A prefeitura já vem dando assistência sempre nas nossas comunidades. Com isso, a nossa base aos redores do município já consegue abastecer toda Parauapebas com a produção das hortas, e, como resultado, os nossos produtores conseguem obter o sustento das suas famílias”, afirma ela.

A produção de macaxeira, hortaliças e a criação de galinhas se tornaram a principal fonte de renda familiar da agricultora Lucilene de Abreu, nesse período da pandemia do novo coronavírus. “Devido a essa crise da Covid, a renda na rua está mais difícil, e para nós aqui dentro a única saída é investir mais nas nossas chácaras e produzir mais para aumentar a nossa renda. Esse apoio da prefeitura é ótimo ainda mais nesse momento que está difícil de pagar hora/máquina para fazer os serviços e ou comprar os insumos”, reconhece ela.

Texto: Erika Sarmanho
Fotos: Irisvelton Silva