Prefeitura assegura aluguel social para 50 famílias do Alto Bonito

publicado: 18/05/2020 17h16

Elas estavam alojadas em um hotel da cidade e agora tem disponibilizados R$ 400 para uso em moradia até que a Caixa e a construtora responsável solucionem problema no bloco em que famílias moravam.

 

Com o fim do contrato com o hotel que hospedava as famílias retiradas do Residencial Alto Bonito devido a problemas estruturais no bloco 15 do empreendimento, a Prefeitura de Parauapebas disponibilizou a esses moradores o aluguel social no valor de R$ 400 até que a Caixa Econômica e a construtora responsável pela obra solucionem totalmente o problema.

A prefeitura tem buscado agilizar a conclusão dos reparos no bloco, o que independe do governo municipal. “Em função da pandemia do novo coronavírus, estamos tendo dificuldade para obter retorno da Caixa e da Qualyfast sobre a solução desse problema. Não podemos deixar essas famílias desamparadas, por isso estamos oferecendo o aluguel social no valor de R$ 400 pelo período que for necessário enquanto a situação do bloco 15 é resolvida pelos responsáveis”, detalha Raimundo Nonato Silva, secretário de Habitação de Parauapebas.

O secretário reforça também que, por se tratar de um programa habitacional do governo federal, o município não pode fazer interferências na estrutura física dos prédios. “O que está ao nosso alcance é cuidar dessas famílias enquanto a Caixa e a construtora resolvem o problema. E isso nós estamos fazendo”, afirma Nonato Silva.

O caso

As famílias foram retiradas do residencial no final de março com o surgimento de problemas estruturais no bloco 15 do Alto Bonito, construído com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal. No total, 50 famílias residiam no local. Para mantê-las em segurança, a prefeitura ofereceu a hospedagem em dois hotéis do município enquanto a situação se resolvia.

De acordo com a Sehab, 32 famílias optaram por ficar em um hotel e o restante se mudou provisoriamente para casas de familiares ou decidiram alugar um imóvel por contra própria.

 

Texto: Karine Gomes
Foto: Arquivo/Ascom