“A Criança no Ciclo de Alfabetização” é o tema da formação, que envolve

mais de 700 educadores

A primeira formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), edição 2017/2018, foi realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) na última sexta-feira, 23. O evento ocorreu nas dependências das escolas Cecília Meireles e Paulo Fonteles de Lima e envolveu mais de 700 educadores, entre professores e coordenadores de educação infantil e do 1º ciclo.

Com o tema “A Criança no Ciclo de Alfabetização”, a formação tratou de assuntos como: a escrita e a infância como construções culturais, o lúdico no desenvolvimento infantil e a afetividade na sala de aula e na escola. Na ocasião, os educadores também analisaram os resultados de 2017 da rede de ensino.

Aderido pelo município em 2013, o Pnaic tem como objetivo geral assegurar a plena alfabetização de todas as crianças, no máximo até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. Para alcançar tal diretriz, tem como eixo principal a formação continuada dos professores. Nas edições anteriores contemplava apenas o 1º ciclo. Neste ano, passou a abranger também a educação infantil (pré-escola) e o Programa Novo Mais Educação.

A professora Consuelo de Maria Brito Freitas, que leciona para o 1º ano do ensino fundamental na Escola Irmã Laura, participa ativamente das formações e assegura que são fundamentais para o desenvolvimento de seu trabalho. “A cada formação que participo, percebo o quanto elas são necessárias para a prática do educador. E o resultado é percebido justamente em sala de aula. Atualmente, estou com 27 alunos na turma e comprometida em fechar o ano letivo com todos alfabetizados”, planeja a educadora.

O Pnaic tem contribuído para o desempenho dos professores em sala de aula, garantindo melhorias no processo ensino aprendizagem e, consequentemente, uma educação de mais qualidade, esclarece Rosinalva Alves dos Santos, coordenadora local do Pacto. Ela ainda ressalta que o objetivo dessas formações é proporcionar uma troca de experiências que acrescente ao planejamento do professor. “Nossos educadores já são extremamente competentes, mas é importante garantir sempre essa troca de experiência para que possamos melhorar, ampliar a atuação em sala de aula”, pondera.

De acordo com Jardelina Soares Ramos, coordenadora regional do Pnaic, a expectativa é que essa ação do Governo Federal, que agora abrange também a educação infantil, contribua ainda mais com as práticas do professor, para que este possa realizar com maior qualidade o trabalho com as crianças, considerando suas especificidades e rompendo com práticas pedagógicas cristalizadas.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A teoria das inteligências múltiplas foi um dos assuntos abordados na primeira formação do programa Novo Mais Educação. Segundo essa perspectiva, toda atenção não é mais direcionada às limitações, aquilo que não se consegue fazer, mas sim às capacidades e possibilidades, tornando esse processo de educação especial um processo mais otimista, direcionando-o ao caminho da educação inclusiva.

Francisco Carlos Martins, do setor da educação do campo, aprovou o formato do evento e acredita que discussões como essa tendem a ampliar mais o conhecimento e fortalecer a proposta de trabalhar as particularidades de cada aluno.

Esse primeiro encontro, ministrado pela formadora local do Pnaic, Sandra Maria Alves Chaves, abordou a importância de trabalhar as limitações em determinadas áreas, utilizando as habilidades que a criança tem, como é o caso de quem possui um déficit interpessoal, ou seja, dificuldade de se relacionar com o outro, mas desenha como ninguém, ou seja, expressa-se assim, de outra forma.

Texto e fotos: Messania Cardoso e Sandra Bispo | Semed
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP

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