No município, provas serão aplicadas em cinco escolas. Competição é nacional e tem estudante medalhista do município almejando o ouro
Amanhã, 15, a partir das 14 horas, 1.270 alunos da rede municipal de ensino de Parauapebas irão participar da segunda fase da 14ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
Este ano, no município, haverá cinco centros de aplicação, no caso as escolas Carlos Henrique, Chico Mendes, Paulo Fonteles, Eurides Santana e Bep-Karoti Xikrin (Aldeia Kateté). É a primeira vez que uma escola da aldeia se torna centro de aplicação da prova. Nos anos anteriores, os alunos indígenas eram trazidos para a cidade.
A olimpíada é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3ºano do ensino médio e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). É promovida com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de estimular o estudo da matemática.
PREPARAÇÃO
Todas as escolas municipais buscam estimular e incentivar a participação dos alunos na competição. Os últimos meses foram de intensificação dos estudos e revisão, com questões específicas de olimpíadas passadas, para todos aqueles classificados para a segunda fase, inclusive com aulas extras oferecidas pelas instituições de ensino.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Henrique classificou 32 alunos para a etapa. Lá, os estudantes contam com um reforço a mais: as aulas extras ministradas pelo professor de matemática Eder Araújo da Silva.
“As aulas extra-horário acontecem uma vez por semana. Por meio delas estimulamos os alunos a terem mais autonomia. Eles se reúnem e estudam em grupos. Eu estou aqui como suporte, para ajudá-los a direcionar os estudos e encontrar soluções”, diz o docente, para afirmar que a iniciativa vem dando bons resultados.
Eva Gislane Costa, 15 anos, é aluna do 9° ano da escola. Ela já é medalhista da Obmep. Conquistou bronze nas edições de 2016 e 2017 e agora luta para trazer o ouro para a escola. “Eu sempre gostei muito de matemática. Tenho me dedicado e colhido os frutos. Já tenho dois bronzes, mas este ano estou sonhando mais alto: almejo o ouro”, desafia-se a estudante, que também faz parte do grupo de estudos.
- Texto e foto: Messania Cardoso | Semed
- Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP