Mais de 1,4 mil alunos participam 2ª Fase da Olimpíada de Matemática em Parauapebas

publicado: 27/09/2019 09h09

Mais de 1,4 mil alunos de 27 escolas da rede municipal de ensino de Parauapebas farão a segunda fase da 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), no próximo sábado, 28, às 14h30.

O município contará com cinco centros de aplicação, nas seguintes escolas: Carlos Henrique, Chico Mendes, Paulo Fonteles, Eurides Santana e Bep-Karoti Xikrin (Aldeia Kateté), sendo que, pela segunda vez, uma escola indígena será polo no certame.

A prova da segunda fase é discursiva, diferenciada por níveis e tem seis questões, valendo 20 pontos cada. Os alunos deverão comparecer aos locais de realização das provas com pelo menos 30 minutos de antecedência munidos de documento de identificação original, como a certidão de nascimento ou carteira de identidade, lápis, caneta esferográfica (azul ou preta) e borracha.

SOBRE A OBMEP 2019

A Olimpíada, que objetiva estimular o estudo da Matemática, é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), tendo como público-alvo estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Este ano, 949.226 alunos (898.263 de escolas públicas e 50.963 de escolas privadas) de 50.663 unidades de ensino foram classificados para a segunda fase em todo o país.

PREPARAÇÃO PARA A PROVA

Segundo o coordenador de matemática dos ciclos finais e também coordenador da Obmep no município, Pedro Emiliano Botelho Neto, toda a rede de ensino tem buscado estimular a participação dos alunos no certame.

“Tentamos instigar e preparar nossos alunos de várias formas: aulas extras, preparação de atividades diversificadas etc. Acredito que por causa deste trabalho o número de participação vem crescendo e, o município, se destacado”, comemora Pedro, ao afirmar que a expectativa para este ano é conquistar medalha de ouro.

O professor Reulison Walmir da Luz, da escola Dorothy Stang, tem dedicado uma parte significativa de seu tempo para a preparação dos alunos durante o contraturno. “Bem mais do que o ensino de conteúdos, a gente busca desenvolver no aluno autonomia para a resolução das questões e motivá-los para que participem cada vez mais de competições como esta”, assegura o educador.

“Estou me sentido motivada, tanto por causa da forma em que o conteúdo está sendo trabalhado quanto pela dedicação e preocupação dos educadores da escola com a nossa aprendizagem e participação”, afirma Camila Silva Fontineles, aluna do professor Reulison.

 

Texto: Messania Cardoso 

Fotos: Lucas Dias

Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP