
Eles visitam mais de dez residências por dia num trabalho decisivo para identificar situações de risco e prevenir doenças nas comunidades.
Sair todas as manhãs para visitar casa por casa de uma cidade faz parte da rotina diária de um agente comunitário de saúde, vistos como mediadores entre o governo e a comunidade. O agente é o profissional responsável por identificar situações de risco coletivo e individual, encaminhar as pessoas aos serviços de saúde sempre que necessário, orientar as famílias de acordo com as instruções das equipes de saúde e acompanhar a situação de saúde das famílias para ajudá-las a conseguir os melhores resultados com os tratamentos e modos de prevenção.
E por estarem tão perto das comunidades, vivenciando os problemas e ajudando a solucioná-los, há quem acabe por estender os laços com as famílias além da profissão. É o que acontece com a agente Cleudiane Belo, que há mais de uma década trabalha na Unidade de Saúde do Altamira e para quem é inevitável não criar vínculos com as famílias visitadas e conhecer cada membro e cada criança nova que nasce.
“Há 15 anos trabalho como agente comunitária de saúde, visitando mais de dez casas por dia com intuito de orientar e encaminhar as famílias aos serviços de saúde. E conheço todas elas”, conta a agente.
Cleudiane faz parte de uma equipe de 245 agentes comunitários de saúde mantidos pela Prefeitura de Parauapebas. Eles fazem parte do Programa Saúde da Família, e, cada agente, acompanha em média 750 pessoas, por mês.
Entre essas pessoas está dona Raimunda Santos, que afirma estar satisfeita pela atenção recebida dos agentes, que repassam orientações e informações relacionadas à saúde, como as datas das vacinações. “Temos que ficar sempre atentos às informações em saúde, por isso é muito bom ter agente em seu bairro”, reconhece dona Raimunda.
- Texto: Suellen Medeiros
- Foto: Irisvelton Silva
- Assessoria de Comunicação – PMP
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