A melhoria da qualidade do ensino é uma das principais metas do governo municipal. E, com o objetivo de alcançar essa meta, várias ações têm sido desenvolvidas, dentre as quais as formações continuadas e investimentos na área. A socialização das práticas pedagógicas também tem gerado ótimos resultados em todos os segmentos.

Na busca dessa educação de excelência, as escolas do campo também têm se destacado, realizando, inclusive, a revisão e adequação do currículo para a realidade local. E inovaram mais uma vez ao realizar, na última sexta-feira, 25, a I Socialização das Práticas Pedagógicas das Escolas do Campo.

O evento, ocorrido no auditório do Centro Universitário de Parauapebas (Ceup), reuniu educadores, gestores e coordenadores de 11 escolas campesinas. Segundo Heloisa Helena Borges Fonseca, coordenadora pedagógica do Setor do Campo, o objetivo principal do encontro foi compartilhar saberes. “Estamos aqui para socializar as experiências que trouxeram resultados positivos para a aprendizagem dos alunos e assim contribuir com a qualidade do ensino e da aprendizagem”.

A abertura da socialização ficou por conta da Escola de Música Maestro Waldemar Henrique e da Escola Goncalves Dias. A primeira encantou a todos com um repertório de voz e violão, regido pelo professor de violão e canto Roberto Ivo. Já a segunda trouxe para a plateia um pouco da dança folclórica do Bumba Meu Boi. Na sequência, foram apresentados temas como “Identidade e Cultura das Escolas do Campo”, “Leitura e Produção Textual”, “Agricultura Familiar”, “Brincando e Aprendendo”, “Bulling”, entre outros.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE NO CAMPO

Josely de Paula, coordenadora pedagógica da Escola União do Povo, localizada no PA Terra Roxa, distante 62 quilômetros de Parauapebas, também levou sua contribuição para o encontro. Ela falou sobre “Identidade e Cultura” e demonstrou um pouco dos avanços ocorridos na escola e o quanto a instituição tem buscado envolver a comunidade em suas ações.

A coordenadora avaliou o momento como primordial para a garantia de uma educação de qualidade no campo. “Essa nova proposta para a educação do campo já trouxe muitos avanços, principalmente para a aprendizagem das crianças, e a socialização das práticas servirá como uma fonte de pesquisa”, concluiu Josely.

“Trouxemos o que temos de melhor, o que verdadeiramente deu certo dentro de nossas escolas. Conhecemos a realidade de outras escolas e com certeza vamos aproveitar aquilo que poderá se adequar a nossa realidade”, frisou José Luís da Silva Castro, coordenador da escola Monteiro Lobato.

O ensino em ambiente rural também tem algumas peculiaridades. Segundo o diretor do Setor da Educação do Campo, Francisco Serrano, a zona rural é muito rica e estava sendo mal explorada pedagogicamente. “O campo sempre foi um laboratório muito rico e pouco utilizado, mas agora resolvemos incentivar a utilização desse laboratório. Assim temos aulas de campo e aulas práticas mais dinâmicas e prazerosas”, expôs o diretor, afirmando que essa nova prática foi apresentada pelas escolas que participaram do encontro.

Francisco Serrano também informou que a 2ª socialização já está sendo organizada para ocorrer ainda neste semestre, período em que também serão realizadas as Feiras de Linguagem e de Ciências.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A sexta-feira também foi marcada por outras ações relevantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed), dentre elas a formação continuada dos professores do 1º ciclo, que também ocorreu durante o dia todo no Ceup.
Para a coordenadora dos ciclos iniciais, Roseane Fernandes Morais, o dia foi bastante produtivo. “Hoje iniciamos as formações de Alfabetização e Letramento com ênfase na campanha ‘Alfabetização da Nossa Gente’ e para isso contamos com o empenho de todos os técnicos do setor de 1º e 2º ciclos”, enfatizou a educadora, mencionado a participação ativa dos professores.

Texto e fotos: Messania Cardoso | Semed
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP

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