“DIA D” VACINA 2,9 MIL CRIANÇAS EM PARAUAPEBAS

publicado: 20/08/2018 19h59

Campanha vai até 31 deste mês e já atingiu quase sete mil crianças no município

Quase três mil crianças foram imunizadas contra o sarampo e a poliomielite no “Dia D” de Vacinação, realizado no último sábado, 18, em 32 pontos de vacinação de Parauapebas distribuídos pelas zonas urbana e rural do município. Número que mostra que os pais e responsáveis atenderam ao apelo da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e foram em massa para os postos e unidades de saúde e ainda para as escolas abertas para a vacinação.

No total, foram 2.909 crianças vacinadas. “É um resultado muito bom. A população recebeu a nossa mensagem”, avaliou a diretora de Vigilância em Saúde, Michele Ferreira. De 6 a 17 deste mês, a Semsa havia imunizado 4.073 crianças. Com o “Dia D”, o número subiu para 6.982.

Em Parauapebas, são 14.992 meninos e meninas com idade entre 1 e 4 anos que precisam se proteger contra a poliomielite e o sarampo. A Semsa trabalha para alcançar 14.242 crianças, o que corresponde a 95% da meta fixada pelo Ministério da Saúde. “Mas pretendemos chegar próximo de 100%”, frisou Michele Ferreira.

A coordenadora de Imunização da Semsa, Núbia Lima, informou que a partir desta terça-feira, 21, uma equipe irá às creches do município, onde justamente está o público-alvo da campanha, que prossegue até o dia 31 deste mês. 

REAÇÕES INFANTIS

Nos pontos de vacinação, é natural ouvir choro de criança. Não pela gotinha, que protege contra a paralisia infantil, mas pela agulha da vacina contra o sarampo. Para animar a garotada, o Rotary Club entrou em campo com equipes que divertiam todo mundo.

“Tomei as duas vacinas, mas meu braço ficou todo dolorido”, contou Arthur Guilherme dos Santos, 4 anos, ao lado do pai Alberto. Já a destemida Isabelly Maia Soares, também de 4 anos, não sentiu nenhuma dor. “Aplicaram a vacina no meu braço, mas em mim não doeu nada”, afirmou a garota.

O importante é que todas as crianças sejam vacinadas contra duas doenças que já estavam erradicadas no Brasil e que agora voltam a preocupar a saúde pública do País. 

Texto: Janaína Ravanelli | Semsa
Fotos: Luciano Silva | Semsa e Bruno Cecim
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP

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