Queda foi mais de 90%. Índices são baixos mesmo durante o período chuvoso
Após intenso esforço ao longo de 2017, a Secretaria de Saúde (Semsa) constatou queda acentuada de casos confirmados de dengue e febre chikungunya em Parauapebas este ano. O comparativo considera os cinco primeiros meses de cada ano e contabiliza que de janeiro a maio de 2017 foram registrados 1.013 casos de dengue. Já no mesmo período de 2018 este número ficou em apenas 59 casos confirmados da doença, o que significa uma queda de aproximadamente 94%.
Já a febre chikungunya obteve resultado ainda melhor: de janeiro a maio de 2017 foram 1.256 casos contra apenas nove no mesmo período deste ano. Ou seja, aproximadamente 99% de queda. A secretaria atribui o resultado ao trabalho de mobilização que colocou lado a lado governo municipal e população no combate às doenças, além do zika vírus.
Visita domiciliar dos agentes de endemias, campanhas publicitárias e educativas, mutirões de limpeza e controle químico estão entre as medidas desenvolvidas pelo Departamento de Vigilância Ambiental da Semsa e outras secretarias e departamentos como Secretaria de Serviços Urbanos (Semurb) e Assessoria de Comunicação (Ascom) que trabalham de forma conjunta para combater e conscientizar a comunidade sobre os principais cuidados que precisa tomar.
Para a diretora da Vigilância em Saúde da Semsa, Michele Ferreira, o alcance obtido pela mobilização foi realmente decisivo para eliminar as doenças quase que completamente mesmo em se tratando de um período chuvoso. “Contar com a colaboração da comunidade como um agente de combate foi o que realmente fez a diferença, e isso só é possível com muita sensibilização”, avalia.
Outro ponto que ajuda a entender o ótimo resultado refere-se à campanha levada às escolas da rede municipal de ensino com palestras e atividades de aprendizagem sobre o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, além de sintomas e medidas preventivas contra dengue, febre chikungunya e zika vírus.
A Feira do Produtor também recebe equipes de profissionais de saúde que informam e orientam os trabalhadores e o público consumidor sobre prevenção e combate ao mosquito. É importante salientar que apesar dos baixos índices de contaminação, as ações são permanentes e diárias contra as três doenças e devem sempre considerar a adesão popular.
- Texto: Jéssica Diniz
- Foto: Arquivo | Ascom
- Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP