“É melhor um dia limpando o quintal, do que dez no hospital!”, essa frase do grito de guerra, criado pelos alunos da Escola Municipal João Prudêncio de Brito, foi anunciada várias vezes durante a caminhada do dia D de combate ao mosquito Aedes Aegypti, realizada na sexta-feira (26).
Os alunos e professores da escola fizeram um grande movimento. Durante a caminhada eles distribuíram repelentes caseiros, corporais e para o lar, e mais de 200 mosquetoeiras de garrafas peti, além de mudas de hortelã que servem como repelentes naturais. Ações semelhantes também foram realizadas pelas 66 escolas da rede pública municipal de ensino, envolvendo os mais de 50 mil alunos.
“Dia 22 de janeiro iniciamos um projeto pedagógico com toda a rede, para envolver os alunos no combate ao Aedes. Vamos trabalhar com esse tema o ano inteiro. Rodas de conversas, pesquisas e palestras ministradas por profissionais da secretaria de saúde integram as ações do projeto”, destacou Raimundo Félix, coordenador técnico pedagógico de Ciências, da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
De acordo com a professora de Ciências, Almilene Paiva, da Escola João Prudêncio de Brito, a ideia foi gerar multiplicadores das práticas de combate ao mosquito. “Nossa objetivo foi o de atingir todos os moradores dos Bairros Cidade Nova e Primavera, por isso viemos às ruas, caminhando com os nossos alunos para informamos e conscientizarmos a comunidade”, disse.
Para Antônio Yury, 14 anos, aluno do 9º ano da mesma escola, o dia D é de extrema importância para toda a população. “Hoje, nas ruas, estamos colocando em prática tudo o que aprendemos dentro da sala de aula. Queremos conscientizar a população da sua responsabilidade, não adianta só nós alunos e o governo trabalhar nesse combate, é preciso que todos façam sua parte”, declarou.
Outra escola que contou com um grande envolvimento dos alunos na ação do dia D de combate ao mosquito foi a Domingos Cardoso. “O projeto teve uma aceitação muito grande por parte dos alunos e a população nos recepcionou muito bem, saíram de suas casas para olharem o movimento e receberam panfletos feitos pelos alunos e também disponibilizados pela secretaria de saúde”, destacou Wagner Ribeiro, professor de Ciências.
Karine Gomes e Luzandra Vilhena
Assessoria de Comunicação | PMP e Semed
Foto: Ascom | PMP