


O projeto está alinhado com os eixos temáticos da COP30 e com o Plano Municipal de Desenvolvimento e Transição Energética, reforçando o compromisso do município com a sustentabilidade e o protagonismo dos povos originários.
Energia limpa com impacto social
Durante a expedição, 21 aldeias Xikrin de pequeno e médio porte foram visitadas, alcançando uma população estimada em cerca de 2 mil pessoas. Além de mapear novas comunidades e atualizar dados, a equipe técnica fortaleceu o diálogo com as lideranças e identificou oportunidades para capacitação técnica dos próprios moradores.
“O Xikrin Solar representa a união entre inovação tecnológica e responsabilidade social e ambiental. Não se trata apenas de instalar painéis, mas de levar dignidade, autossuficiência e desenvolvimento humano às comunidades indígenas, com respeito à sua cultura e saberes”, destaca o secretário da Semmect, Wallas Marques.

O cacique Bepkrá, da Aldeia Komet-Kôre, destacou a importância da capacitação dos jovens para que a própria comunidade possa cuidar da infraestrutura energética:
“Eu falo para a comunidade: vocês, jovens, têm que ter interesse, para a gente mesmo cuidar das nossas coisas. A gente vai trabalhar junto com a equipe de vocês, vamos pra frente”, afirmou o cacique, que também reforçou a importância de manter o diálogo contínuo com os técnicos do projeto.
O engenheiro eletricista responsável pela ação, Breno Nunes, explicou que as próximas etapas serão construídas de forma ainda mais colaborativa:
“O Xikrin Solar tem uma linha do tempo até 2030. Ainda este ano, vamos nos reunir novamente com os caciques para apresentar o planejamento, definir as capacitações e alinhar o cronograma das atividades”, informa Breno.

Com o Projeto Xikrin Solar, Parauapebas avança na construção de um futuro mais sustentável, justo e inclusivo — onde a tecnologia está a serviço das pessoas e da preservação da Amazônia.
Próximos passos
• Em outubro, a Semmect convocará uma nova reunião com as lideranças indígenas para apresentar os resultados da expedição e buscar a aprovação formal do projeto.
• As capacitações começarão pelas aldeias menores, com foco nos jovens, para promover o protagonismo local e multiplicar o conhecimento técnico dentro das próprias comunidades.


Assessoria de Comunicação/PMP 2025