Com um cardápio diversificado e balanceado, a qualidade da alimentação escolar na rede de ensino municipal é um dos grandes investimentos da gestão municipal

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) trabalha para garantir refeições saudáveis para os 48 mil alunos da rede municipal de ensino. Desde que as aulas começaram, em 24 de fevereiro, a Semed vem ajustando o cardápio para atender as necessidades nutricionais de crianças e adolescentes, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Em Parauapebas, o Departamento de Alimentação Escolar (DAE) é o setor responsável pela execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar no município. O DAE possui equipe técnica com 4 nutricionistas que fazem a elaboração de cardápio, educação alimentar e nutricional nas mais de 127 escolas municipais, entre escolas indígenas, escolas da zona rural, pré-escolas, creches e anexos. Nas instituições são servidas cerca de 63 mil refeições diariamente, que inclui desde o desjejum até o jantar da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Segundo a nutricionista da Semed, Taiana Souza, a alimentação escolar é planejada para oferecer os nutrientes essenciais para o desenvolvimento físico e cognitivo dos alunos. “Priorizamos a variedade e a qualidade, sempre com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância.”, afirma a profissional.
Boa parte dos alimentos, como frutas, legumes e verduras, são adquiridos localmente via agricultura familiar que oferece produtos de alta qualidade e livres de agrotóxicos. O cardápio é elaborado de acordo com as necessidades nutricionais de cada faixa etária e as refeições são intercaladas ao longo da semana para garantir a diversidade e o valor nutricional de cada alimentação. “Os alimentos são incorporados de forma a atender às necessidades alimentares dos estudantes e a estimular hábitos saudáveis”, afirma Luana Vanessa, nutricionista da Semed.
Luana diz ainda que mesmo que sejam necessárias alterações no cardápio, o valor nutricional proposto para a semana é mantido, alcançando assim as metas estabelecidas pelo PNAE. “É possível que em algum momento as equipes de gestão alimentar das escolas recebem alimentos que ainda não estão maduros para o consumo. Neste caso, há substituição por outro alimento que esteja no planejamento da semana e assim mantemos a qualidade da alimentação escolar”, diz a nutricionista.
Com essa iniciativa, Parauapebas não apenas cumpre com suas obrigações legais, mas também se destaca como um exemplo de comprometimento com a saúde e o desenvolvimento integral de suas crianças. Para a secretária de Educação, Maura Paulino, a alimentação escolar, além de ser um direito, é uma ferramenta fundamental para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, acompanhada de uma alimentação que promova saúde e bem-estar.
Reportagem: Márcia Machado
Foto: Irisvelton Silva