Com aumento no valor do Auxílio Brasil, muita gente tem procurado a secretaria para atualização do cadastro. Mas secretaria avisa: não há necessidade de correria, pois o atendimento é contínuo e é feito também nos Cras.
A exemplo do que vem acontecendo em todas as cidades brasileiras, desde que foi anunciado o aumento do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600, em Parauapebas tem sido grande a correria de pessoas para a atualização do Cadastro Único (CadÚnico) na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
Contudo, os beneficiários não precisam se preocupar e muito menos ir de madrugada para as filas por dois motivos: não há prazo limite para inclusão de pessoas no cadastro, ou seja, elas podem fazer a solicitação em qualquer tempo; e a atualização do cadastro é um serviço contínuo, que pode ser feito inclusive pela internet por meio do aplicativo do próprio CadÚnico.
“Desde o início de agosto, foi possível perceber que a procura pelos serviços de atualização, inclusão e de transferência de benefício teve grande aumento, o que não se faz necessário, pois este serviço não irá encerrar agora. Manteremos o atendimento constantemente, inclusive em ações itinerantes em diversos bairros do município”, tranquiliza a secretária municipal de Assistência Social, Vânia Monteiro.
A orientação para os usuários é que eles, em vez de correrem para a Semas, procurem pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da sua residência. Somente em caso de não existir centro de referência no bairro é que o beneficiário deve procurar a Central do CadÚnico, situado no prédio da Semas, no bairro Cidade Nova.
Quem reside na zona rural também deve procurar a Central do CadÚnico, para realizar a atualização do cadastro. Diariamente, a Semas entrega 60 senhas, divididas entre prioridade, população da zona rural e atendimento geral, além de atendimento domiciliar. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas.
Atualmente, em Parauapebas, o Programa Auxílio Brasil alcança 20.148 famílias e é a porta de entrada para benefícios, como a Tarifa Social de Energia Elétrica; Minha Casa, Minha Vida; ID Jovem, entre outros. A atualização é obrigatória e deve ocorrer a cada dois anos, sob risco de a pessoa perder os benefícios adquiridos com o programa.
O que é preciso para se cadastrar no CadÚnico?
O cadastro é feito para famílias que recebem até meio salário mínimo por pessoa ou que ganham até três salários mínimos de renda mensal total. Deve ser feito por uma pessoa responsável pela família. Essa pessoa deve morar na casa, fazer parte da família e ter pelo menos 16 anos e buscar a unidade portando CPF ou título de eleitor.
Para as demais pessoas da família, é preciso que apresente pelo menos um destes documentos:
•Certidão de nascimento;
•Certidão de casamento;
•CPF;
•Carteira de identidade;
•Certidão administrativa de nascimento indígena (Rani);
•Carteira de trabalho ou título de eleitor.
Nos casos dos responsáveis por famílias indígenas, pode ser apresentado qualquer documento. Não precisa ser CPF ou título de eleitor.
O CadÚnico foi criado pelo governo federal e seu objetivo é conhecer a situação socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda e servir como porta de entrada para os programas sociais.
Em Parauapebas, a Semas realiza a inclusão, atualização e transferência do cadastro e mantém campanhas ao longo do ano, para reforçar a importância de os beneficiários manter atualizados os dados para garantir o recebimento dos benefícios.
Texto: Nívea Lima – Ascom/PMP
Revisão: Hanny Amoras – Ascom/PMP
Foto: Arquivos Semas