Membros de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países da Amazônia, participaram do evento denominado “Diálogos Amazônicos”, no período de 4 a 6 de agosto, no Hangar Centro de Convenções, em Belém.
A programação faz parte da Cúpula da Amazônia e seus resultados foram apresentados por representantes da sociedade civil aos líderes do encontro. De acordo com os organizadores, a reconstrução das políticas públicas para a região amazônica é uma das prioridades anunciadas pelo Governo Federal, que entende a participação social como um elemento central para a promoção do desenvolvimento sustentável e integrado das diversas Amazônias, com inclusão social, responsabilidade e justiça climática. Neste sentido, a Cúpula da Amazônia representa a maior iniciativa internacional do Brasil em 2023.
O coordenador do Departamento de Relações Indígenas (DRI), Girlan Pereira, participou de diversas discussões, entre elas, do Seminário Internacional: Amazônia Sustentável – Contribuições das Ciências Sociais, do multilateralismo e da sociedade civil.
“É um marco importante para a população indígena e para nosso município, onde tem uma numerosa população indígena originária, os Xikrins e outros que, na condição urbana, escolheram Parauapebas para viver. Aqui podemos entender as diretrizes do governo objetivando promover a preservação de nossas riquezas naturais e suas comunidades tradicionais”, explicou Girlan Pereira.
Quem também participou do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena sobre “Educação Indígena na Amazônia: estratégias para agenda global do clima”, foi o representante da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Katop Ti Xikrin. O movimento propõe e reivindica a criação da Secretaria Nacional de Educação Escolar Indígena junto ao Ministério da Educação (MEC).
Temas abordados durante o evento
- “A participação e a proteção dos territórios, dos ativistas, da sociedade civil e dos povos das florestas e das águas no desenvolvimento sustentável da Amazônia – Erradicação do trabalho escravo no território”;
- “Mulheres da Panamazônia – Direitos, Corpos e Territórios por Justiça Socioambiental e Climática”;
- “Saúde, soberania e segurança alimentar e nutricional na região amazônica: ações emergenciais e políticas estruturantes”;
- “Como pensar a Amazônia para o futuro a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica e transição energética”;
- “Mudança do clima, agroecologia e as sociobioeconomias da Amazônia: manejo sustentável e os novos modelos de produção para o desenvolvimento regional”;
- “Amazônias Negras: Racismo Ambiental, Povos e Comunidades Tradicionais”;
- “Os povos indígenas das Amazônias: um novo projeto inclusivo para a região.
Texto e fotos: Francesco Costa
Assessoria de Comunicação/PMP