Parauapebas encanta público na quarta noite do Pavilhão do Pará na COP30: do subsolo ao futuro verde

publicado: 21/11/2025 11h19

Estande mostra que as riquezas naturais, a mineração e a cultura importam, apresentando Parauapebas ao mundo como capital da biodiversidade.

Na noite desta quinta-feira, 20 de novembro de 2025, quarta noite de programação do Pavilhão do Pará na COP30, o estande de Parauapebas voltou a atrair a atenção do público. Ele apresentou, de forma sensível e criativa, as riquezas naturais, culturais e humanas do município. Sob o tema “Parauapebas Sustentável 2030: do subsolo ao futuro verde”, o espaço reforça a mensagem de que a mineração importa, a floresta importa, as pessoas importam e o planeta importa.

O secretário de Desenvolvimento, Max Alves, explica que todo o conceito do estande foi pensado para traduzir essa visão integrada de futuro:

“O tema do nosso estande é Parauapebas Sustentável 2030, do Subsolo ao Futuro Verde. Porque nós entendemos que a mineração importa, a floresta importa, as pessoas importam e o planeta importa. E tudo o que fazemos está voltado para esses quatro pilares que sustentam todo o nosso planeta. E o estande traz um pouco dessa visão, da importância que tem de a capital do minério também se apresentar para o mundo como a capital da biodiversidade e das pessoas”, destaca Max.

Para o secretário, participar da COP30 é também uma oportunidade de mostrar Parauapebas em um contexto global, alinhado aos debates climáticos e à proteção da Amazônia:

“Essa é a nossa visão no estande da COP30, o principal evento a nível global para se discutir temas importantes como transição energética, financiamento climático e justiça climática com os povos tradicionais da nossa querida Amazônia”, reforça.

Um dos pontos que mais chamam a atenção dos visitantes é o “baú das preciosidades da Amazônia”, uma instalação simbólica que reúne elementos naturais, culturais e econômicos do município.

“Bom, esse é o baú das preciosidades da Amazônia. Nesse baú, carrega mais do que alguns elementos, carrega a história de Parauapebas. Aqui nós temos elementos da flora, como a ipomea vulcânica, a flor de Carajás. Nós temos elementos que representam a nossa cultura dos povos originários, que é o cocar do nosso povo Chiquinho do Cateté, do povo Xikrin do Cateté. Nós temos aqui os nossos minerais – ferro, níquel, cobre – e nós temos também artesanato mineral, a cultura das mineiras de barro, as nossas ametistas, os garimpos das pedras. E, mais do que tudo, nós temos a representatividade do povo de Parauapebas, das riquezas de Parauapebas, que não estão apenas no subsolo, mas também estão sobre o solo, que são cada um dos parauapebenses que realmente fazem a nossa cidade ser tão grandiosa como essa”, completa Max Alves.

Entre os visitantes, o encantamento com o estande também é evidente. A professora Elaine Pinheiro conta que já conhecia Parauapebas de ouvir falar, mas que a experiência no Pavilhão do Pará despertou ainda mais a vontade de conhecer o município de perto:

“Eu fiquei encantada de conhecer aqui porque eu ouço muito falar em Parauapebas. Eu não conheço, mas eu tenho muita vontade de conhecer Parauapebas, então o que me encantou aqui é todo esse acervo da nossa cultura, só coisas bonitas, as nossas pedras, que é o mais precioso que nós temos”, comenta Elaine.

Ao reunir minerais, biodiversidade, saberes tradicionais, artesanato e histórias de vida, o estande de Parauapebas na quarta noite do Pavilhão do Pará na COP30 reafirma o compromisso do município com um futuro sustentável, em que desenvolvimento econômico, floresta em pé e valorização das pessoas caminham juntos.

O prefeito Aurélio Goiano passou pelo estande e recepcionou o governador Helder Barbalho, que conheceu de perto o conceito “Parauapebas Sustentável 2030: do subsolo ao futuro verde” e as experiências do município na conciliação entre mineração, preservação da floresta e valorização das pessoas. “É uma honra receber o nosso governador aqui e mostrar que Parauapebas está pronta para se apresentar ao mundo como capital da biodiversidade, fortalecendo a pauta da Amazônia e da justiça climática”, destacou Aurélio Goiano.

Texto: Ana Freitas

Fotos: Douglas Mota e Deca Reis

Assessoria de Comunicação/PMP 2025