Município destaca vocação mineral, diversificação econômica e compromisso com uma mineração responsável em debates na Green Zone e no Pavilhão Pará.





A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect), representou o município, nesta quarta-feira (19), em um painel sobre minerais críticos e sua importância para a transição energética, realizado na Green Zone da COP30. A participação ocorreu em espaço articulado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA) e reuniu instituições de referência no setor mineral e na engenharia brasileira.
O município segue também com programação permanente no Pavilhão Pará, onde mantém um estande apresentando ao mundo o que Parauapebas tem de melhor em mineração, inovação, diversidade econômica e potencial para a transição energética.
Gerente-executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) na Amazônia, Anderson Santos destacou o papel estratégico da entidade e reforçou o protagonismo da mineração no contexto das mudanças climáticas e da descarbonização.
“O Ibram é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que hoje representa cerca de 85% de toda a produção mineral brasileira, com 313 associados da mineração e de toda a sua cadeia. Ao longo desses painéis, podemos perceber o quanto a mineração ocupa uma posição de protagonismo quando se fala em descarbonização e transição energética. Não tem como falar desses temas sem tratar de minerais críticos e estratégicos”, pontuou.
Anderson ressaltou que o instituto atua na articulação com governos e instituições, em diferentes níveis, para fomentar políticas públicas e estudos que evidenciam a relevância do setor.
“Trabalhamos sempre em prol de uma mineração responsável, do ponto de vista econômico, social e ambiental, alinhada à sustentabilidade e ao desenvolvimento das comunidades tradicionais e da população local”, completou.
Ao citar Parauapebas, Anderson reforçou o peso do município no mapa da mineração brasileira.
“É muito bom ver o secretário de Mineração participando do painel. Estive recentemente no município para tratar sobre mineração na localidade e reforçar essa visão de uma mineração correta, empresarial e responsável, que gera desenvolvimento, emprego, renda, tecnologia e visibilidade para a cidade”, afirmou.
A importância da engenharia para a sustentabilidade também foi um eixo central do debate. A presidente do Crea-PA, Adriana Falconeri, primeira mulher eleita para o cargo, destacou que a engenharia está presente em todas as etapas que garantem qualidade de vida e equilíbrio climático.
“Toda a engenharia nacional está aqui. Não existe qualquer situação sem engenharia. Desde a água, da outorga superficial ou subterrânea até a distribuição chegar na sua casa, isso é engenharia. A energia eólica, elétrica, hidráulica, as hidrelétricas, tudo é engenharia. E até a segurança alimentar, do estudo do solo, plantio, tempo de colheita até a comida na mesa do cidadão, também passa pela engenharia. Estamos em tudo, de forma efetiva, porque só haverá equilíbrio climático se a engenharia for executada com qualidade”, enfatizou Adriana.
Para o secretário de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia de Parauapebas, Wallas Marques, o convite para o painel reforça o lugar do município na agenda global da transição energética.
“É uma grande satisfação participar, aqui na COP30, desse painel do Crea-PA sobre minerais críticos e sua importância na transição energética. Parauapebas, além de ser capital do minério, também possui minerais para a transição energética, já com minas em atividade. Temos minas de níquel e de cobre, entre outros projetos em andamento”, destacou o secretário.
Wallas ressaltou que a presença de Parauapebas no debate internacional sobre minerais críticos evidencia a força econômica do município e sua responsabilidade em conduzir uma mineração cada vez mais sustentável.
“A participação da cidade nessa discussão revela nossa força e nossa potência econômica. Certamente, vamos promover um debate sadio e qualificado para avançar em pautas construtivas para a mineração no nosso município, sempre com foco em desenvolvimento, responsabilidade socioambiental e respeito às comunidades”, completou.
Ao longo da COP30, Parauapebas seguirá utilizando o estande no Pavilhão Pará e os espaços de debate na Green Zone para apresentar suas experiências, potencialidades em minerais críticos, ações de diversificação econômica e iniciativas voltadas à transição energética.
Texto: Ana Freitas
Fotos: Douglas Mota/Deca Reis
Assessoria de Comunicação/PMP-2025