A primeira cirurgia de reparação de quadril, realizada via Sistema Único de Saúde (SUS), foi resultado de esforços de múltiplas áreas, trazem orgulho para os profissionais e bem-estar para população.
Fraturas de fêmur e quadril são frequentes entre as pessoas com mais de 60 anos e até a semana passada, 24, era preciso transferir o paciente para fazer a cirurgia em Belém.
A equipe do Hospital Geral de Parauapebas (HGP/Aselc) celebra à execução da primeira cirurgia total de quadril, a artroplastia.
O procedimento contou com uma equipe multidisciplinar composta por ortopedistas, instrumentadores e um anestesista.
Para o Dr. Daniel Machado, ortopedista especializado em cirurgia de quadril e que possui ampla experiência, o HGP/Aselc começa a se consolidar como uma referência no tratamento de traumas ortopédicos.
“Na cirurgia, que dura em torno de uma hora, nós vamos colocar uma pecinha metálica no acetábulo, que é a parte da bacia do paciente e outra no fêmur pra fazer a articulação novamente do quadril. Operando hoje, amanhã, se os pacientes se sentirem bem, já podem levantar e andar com o andador. No segundo dia pós-operatório eles já vão estar em casa”, afirma o especialista.
O diretor do HGP/Aselc, Yuri Amorim, expressou sua honra em fazer parte desse marco na história do hospital.
“Esse tipo de cirurgia é extremamente significativa. Estamos introduzindo um procedimento cirúrgico de alta complexidade que o hospital ainda não oferecia e, certamente, o impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes será enorme”, comemorou Yuri.
Texto: Andréa Reis
Fotos: Chico Souza
Assessoria de Comunicação/PMP