Conselheiros municipais de Políticas Indigenistas realizam primeira reunião ordinária

publicado: 29/03/2024 12h27

Encontro ocorreu na aldeia Kateté, no último domingo, 24 de março

Representantes de diversas secretarias municipais, caciques e demais órgãos que compõem o Conselho Municipal de Políticas Indigenistas (CMPI) se encontraram na aldeia Kateté, no último domingo, 24 de março, para a primeira reunião ordinária do CMPI.

A sessão ocorreu um dia após a diretoria executiva do conselho ter sido empossada, para o mandato 2024/2027. 

“Vamos falar sobre a regra dos conselheiros e algumas pautas vão ser colocadas para para discussão. São os conselheiros – titulares e suplentes – e os caciques também, que vão trazer algumas pautas para serem discutidas”, explica Bep-Kaminhoroti Xikrin, presidente do Conselho Municipal de Políticas Indigenistas.

Assuntos, como o funcionamento da Casa do Indígena de Parauapebas Bep-Karoti Xikrin, e etnoturismo, que é o turismo sustentável nas aldeias e, portanto, com impacto sociambiental positivo para a comunidade Xikrin, foram algumas das diversas pautas abordadas na sessão ordinária.

“Essa primeira reunião, aqui, proporciona que conheçamos um pouco das necessidades de cada aldeia e, assim, poderemos traçar metas e objetivos com ações resolutivas”, comenta Fabilson Barros, conselheiro e servidor público lotado na Secretaria Especial de Governo (Segov).

Em 2023, a Lei Municipal 5.241 criou o Conselho Municipal de Políticas Indigenistas e, com isso, abriu-se o espaço de diálogo e representação comunitária, articulação e promoção de políticas públicas voltadas para os povos originários da Terra Indígena Xikrin do Cateté, distante cerca de seis horas de viagem do centro de Parauapebas.

Assim, o CMPI é constituído por 42 conselheiros e seus respectivos suplentes, que são representantes de 21 aldeias Xikrin, das secretarias municipais, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e dos indígenas venezuelanos Warao.

Texto: Sara Dias

Fotos: Orion Lima

Assessoria de Comunicação | PMP