Combate à dengue em Parauapebas

publicado: 28/02/2024 15h42

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental e Endemias (Secretaria Municipal de Saúde), lançou o “Alô, dengue”!, um canal de denúncias no Whatsapp para combater a doença.

A partir de agora, os moradores poderão denunciar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti pelo WhatsApp (94) 98403-6587, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para realizar a denúncia é necessário informar nome, endereço, localização e foto da denúncia.

A coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental e Endemias, Flávia Araújo, destacou que o canal permitirá que os moradores enviem mensagens de texto e fotos de locais suspeitos de serem focos de dengue. “No mês de janeiro, 23 casos foram confirmados no município, com ocorrências em diversos bairros, como Tropical, Vale do Sol, Novo Brasil, Popular II (Habitar Feliz), Da Paz e Betânia. Com essa nova ferramenta, os moradores poderão enviar registros para que possamos agilizar as buscas pelo mosquito transmissor da dengue”, ressaltou a coordenadora.

O secretário de Saúde, Alan Palha, enfatizou a importância da colaboração da população para evitar a proliferação do mosquito. “Estamos disponibilizando mais essa importante ferramenta contra o Aedes aegypti. Com imagens e localização de possíveis focos, nossa equipe poderá se deslocar com mais exatidão aos pontos e assim, a população nos ajudará na prevenção da dengue, zika e chikungunya”.

Vacina contra a Dengue

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). 521 municípios de 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal, foram selecionados para iniciar neste mês de fevereiro, a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS).

As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. São eles: Acre – AC, Amazonas – AM, Bahia – BA, Distrito Federal – DF, Espírito Santo – ES, Goiás – GO, Maranhão – MA, Mato Grosso do Sul – MS, Minas Gerais – MG, Paraíba – PB, Paraná – PR, Rio de Janeiro -RJ, Rio Grande do Norte – RN, Roraima – RR, Santa Catarina – SC, São Paulo – SP e Tocantins – TO.

Até o momento, felizmente o Estado no Pará não está incluído na lista.

Texto: Luciana Queiroz
Foto: Órion Lima

Assessoria de comunicação/PMP