Policlínica faz 480 atendimentos mensais a mulheres grávidas de alto risco

publicado: 17/02/2020 14h09

Atendimento especializado contribui para redução da mortalidade materna em Parauapebas.

Nada menos que 480 atendimentos a mulheres com gravidez de alto risco são feitos pela Policlínica Municipal de Parauapebas. É uma média mensal que tem contribuído para reduzir, expressivamente, a mortalidade materna no município, com a dedicação de uma equipe médica e de apoio que cuida de mulheres como a dona de casa Maria Ferreira, grávida pela terceira vez e que agora está numa ansiedade só, juntamente com o marido, pela chegada da primeira menina.

“Era um sonho meu e do meu esposo, já temos dois garotos”, conta uma alegre Maria durante uma consulta no Ambulatório de Gestação de Alto Risco, na Policlínica Municipal, onde é atendida por uma equipe multiprofissional desde o início da gestação, quando foi diagnosticada com diabete gestacional durante o pré-natal realizado na Unidade Básica de Saúde do bairro Tropical.

O susto, obviamente, foi grande. Mas já passou. “Fiquei preocupada, mas graças a Deus me encaminharam para a Policlínica, tive um atendimento muito bom e creio que minha filha vai nascer bem”, diz Maria, que devido ao atendimento apresenta agora boas condições de saúde para o parto, previsto para o final deste mês. O bebê também está cheio de saúde.

“Aqui, a paciente passa por avaliação com obstetra, enfermeiro e psicólogo, e conta com o apoio de diversos especialistas como cardiologista e ortopedistas, que atuam na Policlínica. Também realizamos os exames de ultrassonografia”, explica a enfermeira Lorene Silva, gerente do Ambulatório.

Os casos mais comuns que levam à gravidez de alto risco, informa Lorene, são diabetes gestacional, síndrome hipertensiva, eclampsia (convulsões durante a gestação ou após o parto) e idade avançada. “Depois da implantação desse serviço especializado, reduzimos consideravelmente os dados de mortalidade materna”, reforça a gerente do Ambulatório.

Lorene informa ainda que o atendimento pela Policlínica só ocorre mediante encaminhamento dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde as grávidas devem iniciar o pré-natal. “Somente os casos de risco são encaminhados para o nosso atendimento, na Policlínica”, frisa a enfermeira.

 

Texto: Karine Gomes
Foto: Irisvelton Silva
Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP