Comercialização de carne clandestina foi o principal tema abordado no curso
Para garantir a qualidade e a procedência da carne comercializada em Parauapebas, a Vigilância Sanitária convocou responsáveis por restaurantes para tratar das práticas adequadas para manipular alimentos e alertar sobre o consumo de carnes que não passam por inspeção.
Proprietários de restaurantes, garçons, copeiras e outros profissionais da área foram recebidos na Sala do Empreendedor para curso que os ensinaram sobre práticas corretas de higiene pessoal, de ambiente, de alimentos, além das consequências provenientes do consumo de carne que chega à mesa dos consumidores sem a fiscalização dos órgãos pertinentes.
A prática ilegal, que põe em risco a saúde pública, é combatida diariamente pela Vigilância Sanitária que reforçou a fiscalização em novembro de 2018 em parceria com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), vinculado à Secretaria de Produção Rural (Sempror), à Secretaria de Serviços Urbanos (Semurb) e do Procon.
Antônia Pereira, copeira em um restaurante, garantiu que valeu muito à pena participar: “O cuidado com o alimento, a higienização, por exemplo, são coisas fáceis de aprender, e realmente fazem a diferença no trabalho”, disse.
Cristiano Aguiar, médico veterinário e responsável pela capacitação, enfatizou que a Vigilância Sanitária já exige das empresas a carteira de manipulador de alimentos.
“A maior preocupação refere-se as zoonoses, que são doenças graves transmitidas dos animais para os seres humanos através do alimento contaminado como a brucelose e tuberculose”, afirma Cristiano Aguiar.
Em Parauapebas existem atualmente 104 estabelecimentos comerciais entre supermercados, açougues e restaurantes que comercializam legalmente carnes bovina, suína e ave.
A Vigilância Sanitária atua também por meio de denúncias que podem ser feitas pelo cidadão pelo telefone: 3346-8532 ou ainda na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Texto: Jéssica Diniz
Fotos: Piedade Ferreira
Assessoria de Comunicação – ASCOM | PMP
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