O secretário municipal da Educação, Raimundo Neto, realizou na manhã desta quinta-feira, 16, uma série de visitas às obras paralisadas das creches da rede municipal de ensino. Obras essas abandonadas pelo governo anterior. O objetivo das visitas foi verificar de perto o quadro de evolução das obras e o estado de conservação de cada uma.
A primeira unidade educacional visitada foi a do bairro Maranhão. Idealizada para ser construída com recursos próprios, a obra foi iniciada em 2015 e estava prevista para ficar pronta no final de 2016, mas se encontra apenas com a fundação concluída e algumas paredes levantadas, em um terreno totalmente tomado pelo mato.
Na sequência, o secretário passou por cinco creches implantadas com recursos do Governo Federal, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Elas fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).
Iniciadas em 2014, as creches do Proinfância possuem projeto tipo B, que dispõe de oito salas de aula, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria, sanitário para pessoas com necessidades especiais, entre outros ambientes, e tem capacidade para atender cerca 240 crianças, em dois turnos.
As primeiras creches do programa visitadas foram as dos bairros Beira Rio e Minérios, cujas obras estão paralisadas há, pelo menos, um ano e meio. Apesar de a parte estrutural estar quase toda concluída, faltam os acabamentos como pintura, portas, janelas, calçadas e outros serviços.
Os problemas se repetem na creche do bairro Casas Populares, iniciada em julho de 2014 e que deveria ter sido entregue dois anos atrás. Em vez disso, a obra foi depredada. Lá, não é possível nem entrar, pois os portões estão trancados.
A série de visitas foi encerrada na creche do bairro W. Torres. Das cinco creches do FNDE, é a que possui a estrutura mais adiantada, inclusive no critério acabamento. Ao final da vistoria, o secretário de Educação externou sua preocupação com o estado de abandono em que se encontram as obras e, ao mesmo tempo, ressaltou a necessidade e o compromisso de buscar uma solução para o problema.
“As obras estão atrasadas, e o mais grave é que elas estão travadas junto ao FNDE, que é o órgão que libera recursos para a construção. Precisamos preservar esse patrimônio, que já está sendo depredado, e destravar para dar continuidade às obras. Nossa prioridade é agilizar, finalizar e entregar a creche do W. Torres”, adiantou o Raimundo Neto.
Assessoria de Comunicação | PMP
Fotos: Ascom | PMP
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