Sempror faz parceria com Senar e oferece curso de capacitação, que gera renda e evita desperdício
Doces, queijos, requeijão, manteiga, maionese e iogurtes de vários sabores. Essas delícias agora fazem parte do cardápio de produção de agricultoras da Vila Albanir, que antes não sabiam o que fazer com o leite não vendido para os laticínios da APA. E haja desperdício!
Mas a Secretaria de Produção Rural (Sempror) da Prefeitura de Parauapebas entrou em cena e serviu às produtoras o Curso de Derivados de Leite, que foi concluído na sexta-feira, 2, ministrado por Aécio Rodrigues, tecnólogo de alimentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
“Eu não sabia fazer nada disso que foi ensinado no curso. Então aprendi muito essa semana toda e quero fazer tudo isso em casa. Acredito que essa troca de conhecimento foi muito boa para todos nós. Antes eu mexia com o leite, mas não sabia fazer nada. E agora já sei como fazer maionese, manteiga, iogurte e estou muito feliz por isso”.
As palavras da agricultora Valéria Araújo refletem a importância do curso. É meta da prefeitura levar conhecimento aos trabalhadores do campo, para que se capacitem e melhorem a qualidade de vida.
“O mais importante é capacitar a agricultura familiar, que deve ser subsidiada pelo município principalmente nessa parte de capacitação, do conhecimento que precisa melhorar, e também quanto ao custeio da produção. Devemos agregar mais valor na transformação dessa produção. Por isso, uma das nossas maiores prioridades é exatamente disponibilizar e fortalecer o conhecimento aos agricultores para que tenham várias alternativas de produção”, diz o secretário de Produção Rural, Eurival Martins, o Totô..
Para que a meta seja atingida, as parcerias são valiosas para potencializar o conhecimento do produtor e, consequentemente, gerar mais trabalho e renda. Além do Senar, a Sempror trabalha com instituições como a Embrapa, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Adepará e Emater.
O Curso de Derivados de Leite é uma primeira resposta às demandas da Vila Albanir, expostas em reunião no final do ano passado pelos produtores de leite ao titular da Sempror, que se comprometeu em sanar o problema com a realização do curso e levar assistência técnica à comunidade.
MAIS CURSOS
O Curso de Derivados do Leite teve carga horária de 40 horas, capacitando cerca de 20 pessoas, em sua maioria mulheres da localidade. Novos cursos estão previstos em várias localidades da zona rural Parauapebas.
“Cada curso que ministramos no campo, o qual nos dispomos a ficar uma semana, sem dúvida nos proporciona novas experiências, aprendemos mais do que ensinamos junto à comunidade. Absorver melhor os reais anseios da comunidade, ajudar essas mulheres a aprender novas formas de utilização do leite de forma que proporcione uma melhoria em sua renda familiar, abrindo um novo caminho que agora elas podem seguir, é muito gratificante para mim tanto pessoal, como profissionalmente”, afirma Aécio Rodrigues, tecnólogo de alimentos do Senar, que ministrou o curso.
Texto e fotos: Diego Santana
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP
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