A inclusão de crianças com deficiência nas escolas municipais de Parauapebas segue na direção de atividades pedagógicas que contribuam para uma socialização desprovida de preconceito.
Para mostrar os resultados das dinâmicas utilizadas no estímulo dos alunos especiais, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do Núcleo de Apoio Psicossocial e Pedagógico (Napp) realizou uma exposição inclusiva nas dependências do órgão.
Durante a culminância, os alunos do Serviço de Apoio ao Surdo (SAS) e da Unidade Educacional Especializada em Deficiência Visual Jonas Pereira, apresentaram as atividades desenvolvidas no primeiro semestre, e o público pôde reverenciar suas capacidades e potencialidades.
Segundo a coordenadora do Núcleo, Maria Arnete, o mais importante no atendimento de crianças e adolescentes com deficiência não é aprender o mesmo conteúdo que as outras, mas ter a chance de evoluir, superar e ter mais autonomia. “O nosso trabalho visa integrar o deficiente na vida social, oportunizar meios de educação e promover auxílio social e de saúde, para que eles não se sintam tristes ou excluídos”, explicou.
Além da sequência pedagógica, o encontro aconteceu em clima junino. A festa da cultura popular é também uma festa da diversidade. Há quem diga que deficiente não interage, mas com a quadrilha inclusiva, cantigas de roda, barracas de brincadeiras adaptadas e comidas típicas, mais de 30 alunos, com diferentes tipos de deficiência, puderam curtir à vontade.
“O atendimento no Napp mostra que somos todos iguais”. É o que diz Dona Hilária, avó da Hortência Suelem, 15 anos e com baixa visão. Dona Hilária ressaltou a importância do órgão como auxílio no desenvolvimento de sua neta. “A cada vinda da Hortência à unidade, ela retorna para casa melhor. Hoje, ela está aqui dançando quadrilha, mesmo sem ouvir a música. Olha que maravilha”.
INCLUSÃO EDUCACIONAL
A inclusão dos alunos que possuem algum tipo de deficiência tem crescido e desafiado cada vez mais as escolas da rede pública de Parauapebas. Atualmente, o Napp conta com uma equipe multidisciplinar, que desmistifica uma parcela da sociedade que subestima a capacidade deles.
Profissionais como fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e psicopedagogos dão, na medida do possível, todo o suporte aos surdos, cegos, baixa visão, autistas e deficientes físicos.
Atividades manuais, de coordenação motora, estímulo a visão para aqueles que ainda têm resíduo visual, psicomotricidade, braile, soroban, informática educacional, educação física adaptada são alguns dos serviços oferecidos para a comunidade. Além disso, o afeto é a principal disciplina para transformar a vida dos alunos e deixá-los mais felizes.
Texto e fotos: Rebeca Rosa | Semed
Assessoria de Comunicação – Ascom | PMP
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