A importância das pré-conferências para uma saúde pública inclusiva, que valoriza o bem-estar e a participação de todos os povos.




No dia 8 de agosto de 2025, a Aldeia do Cateté, localizada no município de Parauapebas, foi palco de uma importante etapa preparatória para a 15ª Conferência Municipal de Saúde: a pré-conferência voltada aos usuários indígenas. O evento teve como objetivo principal promover a escuta ativa das comunidades indígenas e garantir sua representação por meio da eleição de delegados e delegadas — titulares e suplentes — que levarão suas demandas à conferência principal.
Com o tema “Avanços e Desafios para a Consolidação do SUS no Pará: Cenário Atual de Mudanças Climáticas, Ambientais e Sociodemográficas”, a pré-conferência contou com a presença de 45 participantes, entre caciques, mulheres e representantes das diversas aldeias da região. A palestra principal foi ministrada por Mickaell Gross Santos Silva, Coordenador das Doenças Endêmicas e Agravos Notificáveis da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com apoio do intérprete indígena Caituque, técnico de enfermagem da Casa de Apoio ao Indígena.
A ação foi parte de uma mobilização mais ampla, que aconteceu nos dias 7 e 8 de agosto, e envolveu visitas a aldeias adjacentes à Aldeia Cateté, reforçando o compromisso da gestão municipal com a equidade no acesso à saúde. A presença da equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas nas terras indígenas demonstrou o esforço em promover o protagonismo dos povos originários e integrar seus saberes, práticas e necessidades ao planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no município.


A realização da pré-conferência foi um passo fundamental para assegurar que a voz dos povos indígenas seja ouvida e respeitada em todas as etapas da construção das políticas públicas de saúde, reafirmando o princípio da participação social como base para um SUS mais forte, inclusivo e sensível às realidades locais.
Texto: Ana Freitas
Fotos: Comunicação Semsa
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