A Prefeitura de Parauapebas intensifica os cuidados através do Centro Especializado de Reabilitação CER II, promovendo inclusão e apoio às famílias.


Abril é dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), afetando milhões em todo o mundo. A campanha Abril Azul busca promover a inclusão, o respeito e a compreensão das necessidades das pessoas autistas, além de ressaltar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. O cuidado com o TEA é multidisciplinar, envolvendo uma equipe de profissionais especializados.
Em Parauapebas, a Prefeitura apoia essa causa, disponibilizando uma equipe multiprofissional no CER II, que inclui psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeuta e outros profissionais. O CER II, conta também com neurologista e psiquiatra. A equipe está preparada para oferecer suporte essencial aos pacientes e suas famílias. O prefeito Aurélio Goiano destaca: “Precisamos unir esforços para garantir que as pessoas com autismo tenham acesso a um tratamento adequado e a um ambiente inclusivo.”
Os psicólogos desempenham um papel fundamental na avaliação e acompanhamento emocional, enquanto os fonoaudiólogos trabalham as dificuldades de comunicação. “A psicologia é uma das principais áreas de atuação nessa análise para investigar os gestos, os comportamentos de modo geral, sentimentos e emoções que tragam aí indicativos das dificuldades existentes na condição do autismo. Trabalhamos em equipe para que este diagnóstico seja correto, pois não existe um exame biológico para detectar o autismo”, afirmou Daniele Miranda, psicóloga do CER II.
Outro profissional que atua no Transtorno do Espectro Autista (TEA), é o fonoaudiólogo que ajuda no desenvolvimento das habilidades. “Aqui no CER II trabalhamos em equipe, respeitando os limites de cada paciente para que ele possa desenvolver suas habilidades e posso ter mais qualidade de vida,” afirma a fonoaudióloga Marla Valéria.

Os terapeutas ocupacionais ajudam no desenvolvimento de habilidades para a vida diária. A chefe de gabinete, Joelma Leite, convida todos a se unirem na luta pela inclusão: “É essencial que nos informemos sobre o TEA e reconheçamos o trabalho dos profissionais que fazem a diferença na vida de muitas famílias.”
Os assistentes sociais realizam orientações sobre os direitos sociais dos usuários e famílias, avaliação socioeconômica e articulação com diversas políticas públicas.
A fisioterapia desempenha um papel fundamental no atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os fisioterapeutas trabalham em conjunto com a equipe multidisciplinar para desenvolver planos de tratamento personalizados que atendam às necessidades específicas de cada paciente. Como, por exemplo, melhorar a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular e a flexibilidade, além de reduzir a ansiedade e o estresse. Para Lilian Monteiro, fisioterapeuta do CER II, cada paciente é único. “Como fisioterapeuta pediátrica, meu foco é identificar as particularidades de cada criança com TEA e criar um plano de tratamento que realmente faça a diferença na vida delas. Acredito que a movimentação e a atividade física são essenciais não apenas para o desenvolvimento físico, mas também para o bem-estar emocional”, falou Monteiro.
Além disso, em casos que necessitam de intervenção médica, psiquiatras podem prescrever medicamentos para ajudar no manejo de sintomas, e assistentes sociais oferecem suporte emocional e orientações sobre recursos disponíveis.

Reportagem: Ana Freitas
Fotos: Irisvelton Silva
Assessoria de Comunicação/PMP 2025